Algemas invisíveis que se quebram. Sinto como se fosse a brisa, inconstante mas também acalentadora num campo errante. A brisa que sou não me leva tão longe, mas talvez essa brisa se torne vento finalmente, quando, por cada centímetro do seu sentimento, for reconhecido, respeitado, perdoado pelos dias quentes que secam o cuidado, perdoando as catástrofes pluviométricas, » Continue Reading
Sonhos — oh, os mais belos sonhos. A maior liberdade que dos céus podia ser concebida, sem controle sobre ela, pode nos trazer a alegria mais sentida. Planos pra vida, promessa no ar, até no nascer da flor — a mais frágil flor! — » Continue Reading
Polaris O medo da noite ressoava como uma sombra constante - não apenas o temor do escuro, mas a angústia do firmamento, do tempo e dos astros que a governam. A cada estrela que surgia, o presságio de uma força superior, incompressível e gélida. O morador daquele lugar escolhia os dias nublados: um véu espesso que escondi » Continue Reading
Sombra - Uma Fábula A aproximação a Sombra - uma fábula se dá com uma inevitável sensação de agonia: personagens e descrições se adensam, grotescos e trágicos, mas não há como evitá-los, nem como ignorar a sua relevância. » Continue Reading
O Rei Peste Iniciei "O Rei Peste" repleta de dúvidas — quem eram esses marinheiros deformados, estranhos, ao mesmo tempo engraçados e tristes? Importantes ou não, aparecem logo no começo e me incomodaram: não pela bizarrice, mas por detalh » Continue Reading
A Aventura sem Paralelo de Um Tal Hans Pfaall Acabei de atravessar A Aventura sem Paralelo de Um Tal Hans Pfaall, e tudo que me ficou foi essa sensação: uma narrativa que anunciava mistério, loucura e genialidade, mas se afoga em números excessivos, descrições técnicas entre o cômico e trágico - ou talvez tenha sido eu quem » Continue Reading
Dagon Desde o princípio, havia algo profundamente profano - uma inquietação que se insinuava entre as linhas, como um veneno lento a corromper a pena. O escritor (se é que ainda se podia chamá-lo assim) arrancava palavras não do papel, mas das suas próprias entranhas, cada sílaba um gemido, cada vírgula uma a ferida que não cicatrizaria. » Continue Reading