O nome Hydes surge como um sussurro ancestral - um eco vindo das profundezas do tempo, onde as sombras dançam em segredo. Há algo ali, algo que se agita nas entranhas da memória, um frio que serpeia pela espinha antes mesmo que a razão o nomeie. A tempestade que aniquilou famÃlias, as flores que jamais se inclinaram sobre o túmulo, o silêncio sepulcral que envolve a cripta como um sudário - tudo isso arrasta consigo o peso de eras, um luto antigo e incurável, como uma maldição escrita em ossos.
A realidade desfaz-se como teias de aranha ao vento. Os aldeões fitam-no com olhos vazios, o pai lança seu veredito em voz de túmulo, e as paredes do hospÃcio fecham-se sobre ele como uma sepultura prematura. Mas que importa a verdade dos fatos, quando a verdade da alma pesa mais que mármore? Nas alucinações que lhe devoram a mente, há uma sinceridade que transcende a razão - ecos de um saber mais profundo que qualquer diagnóstico. Loucura? Não... Antigo demais pra ser loucura. Memória ancestral. Mediunidade involuntária. Intuição sepultada nos alicerces do tempo, onde repousam segredos que a linguagem humana jamais ousou nomear.
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