Algemas invisíveis que se quebram.
Sinto como se fosse a brisa, inconstante mas também acalentadora num campo errante.
A brisa que sou
não me leva tão longe, mas talvez essa brisa se torne vento finalmente, quando,
por cada centímetro do seu sentimento,
for reconhecido, respeitado,
perdoado pelos dias quentes que secam o cuidado,
perdoando as catástrofes pluviométricas,
inundando o que foi lindamente amado,
por tantos, com tanto agrado.
Eu sou parte da brisa que pensa e sonha forte em ser ventania,
conhecer novos campos ou flores que jamais vira.
E na verdade sou campo, prazer!
Campo para comigo ser descoberto - e campo para quem se aproxima em busca de um abrigo.
Ou um amigo.
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