CAROL

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"vagabundando"

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Atraso

Category: Writing and Poetry

a verdade é que gozo escondido do que tento fugir, ando gemendo o nome de alguém que faz minhas pernas tremerem, e que não está mais aqui. acordo rezando para que te esqueça, mas quando meus olhos reviram, te enxergo na minha cabeça. Me encarando, prometendo, me faze » Continue Reading

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Água viva

Category: Writing and Poetry

preciso depressa de tua empatia. sinta comigo. era uma felicidade suprema. mas às vezes em seu lugar vem o belo ódio dos que se amaram e se entredevoraram. diga-me por favor que horas são para eu saber que estou vivendo nesta hora. cada instante é mortal. o que é que na loucura da franqueza uma pessoa diria a si mesma? sim, o que te escrevo não é de ninguém. e essa liberdade de ninguém é mui » Continue Reading

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2 Comments— 6 Kudos

Mariposa

Category: Writing and Poetry

Me mate, apenas me mate. Me dói tanto. Se ao menos soubesse que digito isso enquanto lágrimas desesperadas caem dos meus olhos e que tremo em razão da tristeza. Te sinto falta, não consigo evitar, estou fincada. Me mata hoje, revive amanhã. Me faça um ciclo, volte, vá, fique, desapareça. É tudo que sabe fazer. Me mate de novo como sempre faz. Me faça sangrar como todas as vezes, Mint » Continue Reading

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Cometas

Category: Writing and Poetry

Gosto de chorar, gosto de prazer, gosto de senti-los ao mesmo tempo. Fazê-los complementos, sou erótica, melancólica, a mim faz sentido. Tem me preenchido, nasci suplício, me aproprio disso: canibalismo. -carolinie » Continue Reading

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2 Comments— 3 Kudos

Tampa

Category: Writing and Poetry

Acabei de perceber que você nunca foi meu foco, e é até estranho falar isso, porque minhas frases são carregadas de "nós", mas eu sempre me preocupei com o "pós", então sempre estive a sós. Te usei em razão de escrever, não nego. Mas por um tempo tu foste útil. Já não é mais. De qualquer forma, agradeço-te. Agora, preencho-me. -carolinie » Continue Reading

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1 Comment— 1 Kudos

Nome Próprio (2007)

Category: Writing and Poetry

Ninguém vive a paixão impunemente. A intensidade é uma doença contagiosa. E eu não concebo a vida sem contágios. Sei sobre a dor da solidão, a falta de ar e a perda de chão. Sei que nada mais vai ter importância. Sei que o mundo vai ficar pequeno e perder o sentido. Tudo sobra em mim, ao mesmo tempo, não há nada em mim. Eu sofro de nada. Nada me resta senão me perder em você, senão morre » Continue Reading

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Ferramenta

Category: Writing and Poetry

Reforço o antigo sentimento que a ti senti em razão de usar palavras lindas que formam o intenso de meus textos. Você não é minha falta, é a ferramenta principal. Quando Carolinie escrever até o fundo dos sentimentos e não sobrar mais nada a ser escrito, ela irá parar e » Continue Reading

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DNA do MAR

Category: Writing and Poetry

Eu deixei você me passear, me explorar, te dei todos os caminhos e você nem se deu ao trabalho de procurar. Me fez afogar, no fundo eu ainda sinto seu dedilhar, sua língua girar, o meu ofegar. Eu te vi me encontrar e logo depois me abandonar. Me prometeu até as misturas do nosso DNA, mas não sabia que essa promessa iria quebrar. Me fez duvidar do quanto eu podia entregar » Continue Reading

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Florescer

Category: Writing and Poetry

Afogo-me nas nossas mágoas e acabo por encolher. Me fazia florescer, era o entardecer. Me mostrava o que tinha a esconder. Me confiava juramentos e prazer. Estávamos no paraíso o que te fez descer? - carolinie » Continue Reading

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Volátil

Category: Writing and Poetry

Sei que são primárias as minhas frases. Escrevo com amor demais por elas e esse amor supre as faltas. O que escrevo é só um clímax. Meus dias são só um clímax. Vivo à beira. Escrevo por profundamente querer falar. Sei que o meu olhar deve ser o de uma pessoa primitiva que se entrega toda ao mundo, primitiva como os deuses. Não é confortável o que te escrevo e não te sou e me sou confortável. Escre... » Continue Reading

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