O atual estado da Web e porquê isto importa para mim (e talvez devesse importar para ti!)

Saudações, SpaceHey!!!


 Esta é a minha primeira entrada em um blog (and maybe I'll translate it to english and publish it again, idk :P) e, sinceramente, não sei muito bem como e por onde começar... Tenho tanto para dizer! Mas acho que vou iniciar estas minhas efêmeras anotações jogadas ao mar de bytes incontáveis (ó, que linguajar poético bobalhão!) por algo que nós, internautas, estamos muito familiarizados; o espaço onde residem muitos de nossos sonhos impressos sobre a luz de CPUs e comunicados por florestas de cabos submarinos; onde teclamos com bem-amados por detrás de telas de LED e também gastamos horas e mais horas compartilhando os mais diferenciados memes, como se fossem verdadeiros objetos de pandemias galhofantes! Estou me referindo, obviamente, à ela, à musa de todos nós: A Rede Mundial de Computadores, a World Wide Web, ou simplesmente: Web!

 

 E aí, internauta, pronto para se aventurar e surfar por sobre os mares da web? Radical!

 Apenas para já começar esclarecendo as coisas: Não vivi e nem experienciei os tão saudosos "anos dourados" da Rede, e assim como muitos jovens que nasceram em meados dos anos 2000, tive apenas um pequeno vislumbre disto tudo. Ainda me recordo dos anos de 2010-2012 quando eu ainda via por aí os eternos "memes de carinhas", mas não passou disso: um vislumbre. Quiçá, este vislumbre nem sequer foi dos anos dourados, mas sim dos anos prateados... ou talvez dos anos bronzeados... É um verdadeiro Maha-Yuga da Cyber-Esfera!

 Mas como é que chegamos neste Kali-Yuga binário? Como raios este mundo de fantasias e de refúgios pessoais, de glitter, luzes, gírias próprias, clubes e sub-culturas tão vastas quanto as do mundo real, esta verdadeira toca de coelho por onde tantas Alices (Incluindo nós todos) cairam e decidiram estabelecer seus castelos neste País das Maravilhas. Como esta magia imaculada se transformou em um antro cinzento e mofado, comprado por grandes corporações sem alma, sem glória e sem carinho? Em todo canto os mesmos designs, mesmos layouts, mesmos discursos e mesmas regras. Como chegamos aqui? Bem, talvez eu vá lhe desiludir, caro Internauta, mas não é disso que pretendo discorrer aqui (tanto pela extensão do tema quanto pela minha preguiça, estou teclando furiosamente em busca de um texto minimamente aceitável desde as 01:14 da manhã!). Fato é que estamos não mais em um mar cristalino, com sabor de soda limonada e aroma de formas geométricas mal-renderizadas, estamos em um cubo de concreto liso e sem graça.

 Isto tudo você comprova passando cinco minutos no Instagram, no Facebook ou até mesmo no TikTok, Youtube e outras prisões do tipo, todas forjadas com o aço envenenado dos algorítimos meta-capitalistas malvadões. "Tudo bem, excêntrico anfitrião deste blog de formiguinha, mas e daí?" Bem, se você, caríssimo Internauta, está aqui nestes obscuros meios lendo estas linhas mal logradas, certamente aqui está pois busca um pouco de "ar puro" de todo este lixo radioativo lá fora. E se não é por isso, algum conforto encontra em todo este "estilo de "ser aesthetic retro". Conforto por algo verdadeiramente orgânico (embora cibernético, haha), algo que pode verdadeiramente ser o teu cantinho virtual, teu clubinho e o teu pedacinho de Paraíso por entre bytes e cores bufantes! Revivamos isto, conquistemos novamente este reino que antes era nosso e façamos dele nosso para sonhar e existir uns com os outros!

 Bem... Isto era um pouco do que eu gostaria de falar sobre essa esfera da quarta dimensão que tanto gosto de frequentar, esta biblioteca infinita, de infinitos arquivos e informações da humanidade que pode ser acessada com um par de cliques; este mundinho paralelo de sonhos que chamamos: Web!


Até a próxima entrada, SpaceHey!

 


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