✮ Este texto eu estou escrevendo mais como uma forma de tentar colocar tudo que eu consegui entender do artigo que o professor passou para a gente e também quero ver se eu consigo fazer algumas relações com pensadores, tanto alguns óbvios, como o Adorno, e até outros que eu ainda não sei, pois, estou escrevendo e refletindo ao mesmo tempo, então, pode ser que seja uma loucura e eu interprete coisas de uma forma muito nada vê porque eu, literalmente, acabei de ler o texto no momento em que escrevo. Talvez seja um pouco contraditório o que eu venho a escrever, pois, eu mesma estou utilizando o Spotify, de graça, para escutar a música enquanto escrevo, exatamente igual o autor escreveu no texto, meio hilário. Vou falar algumas informações básicas sobre o texto agora. Ele foi escrito ainda em Outubro deste ano, ou seja, 2023 e o seu autor é Daniel Cohen, ele foi publicado na revista Piauí e pode ser encontrado no site da UOL, contudo, tem que pagar para poder ler. De início no texto, ele cita um aplicativo chamado “Napster”, que eu fui pesquisar sobre agora, já que não conhecia e descobri que ele é basicamente um aplicativo que permite que você escute as músicas que quiser, onde quiser, contudo tendo que pagar, é claro. Continuando, ele começa a falar sobre o que seria, mais ou menos, o aplicativo “perfeito” e clichê para as pessoas que querem escutar música usassem e abandonassem a pirataria, e foi o que aconteceu, acabou surgindo o Spotify, que é até incrível onde ele foi criado, tanto que o autor mesmo comenta, que ele surgiu em um país onde a pirataria era generalizada mais do que em outros lugares na Europa. Ele dá um contexto geral, explicando para o leitor conseguir entender como veio surgir o Spotify, sobre tudo que eles analisaram para prender a atenção do leitor, contou sobre como bem no início do surgimento do Spotify, ele era meio que um aplicativo pirata e só depois ele tirou todas suas músicas pirateadas. Falou sobre como os Três Grandes possuem uma grande influência no Spotify (Universal, Sony e Warner), além disso, sobre como é difícil para pequenos e não tão conhecidos cantores ganharem dinheiro com suas músicas no aplicativo, pois, eles ganham de acordo com as vezes que as músicas deles são tocadas, por mais de 30 segundos se não me engano. Em geral ele fala mais um pouco, sobre uns sites também - como o Forgotify e o Every Noise at Once - que eu vou falar em outros post do webfólio, porque, eu achei interessante a ideia deles. Mais para o fim, ele começa a falar sobre o AutoPlay do Spotify, que o autor mesmo não gosta muito, pois, ele diz que sente que o que o Spotify quer que ele faça é continuar a escutar a música “sem prender a atenção” mas ainda prendendo ele ali, sabe? Como se fosse aquelas “músicas de elevador”, sendo mais para escutar e não ouvir, apenas “ocupando” o espaço do som. O objetivo do Spotify mudou, deixou de ser apenas um streaming de música, ele está conquistando diversas áreas. Tanto podcast, que pode ser até AULAS de qualquer coisa que você imaginar, ou até mesmo podcast que falam sobre notícias, igual um rádio e uma televisão, só que dessa vez só de som. Respondendo agora mais a pergunta que o professor deu em aula, sobre “Como o serviço de streaming está monopolizando nossos ouvidos e impactando a qualidade da produção musical?”, fica claro, para algumas pessoas acredito, que o único objetivo do aplicativo é prender nossa atenção. Ele não foca em apresentar muitas músicas novas para as pessoas, pois, isso depende muito do ouvinte. O algoritmo consegue de certa forma “entender” quem é mais aberto a novas músicas e quem prefere ficar nos seus ciclos nostálgicos (😉) e com base nisso ele coloca as músicas para a pessoa escutar, podendo manter ela presa somente na bolha dela, ou, mostrar no máximo umas 3 canções diferentes que a mesma não conhece ou nunca ouviu. Agora, falando sobre o meu Spotify enquanto eu escrevia, eu consegui contar quantas vezes apareceram músicas diferentes que eu nunca escutei e foram exatamente 2 músicas seguidas e simplesmente voltou pro cantor que eu estava escutando desde o início. Todas as outras que eu não conhecia que também tocaram estavam relacionadas a esse cantor, tendo a participação dele, contudo, só as duas que não tiveram a participação dele. Eu citei bem no início do meu texto aqui o Adorno, que é meio óbvia a ligação, porque é indústria cultural (mas aqui colocando no contexto da indústria fonográfica). Basicamente, deixando mais claro a ligação, o Adorno fala que a indústria manipula nosso gosto e com isso transforma a arte em mercadoria, não fazendo ela passar uma reflexão e sim só um entretenimento e assim se tornando acessível para gerar capital. Nesse sentido, a indústria não dá espaço para a reflexão, nem para a consciência em si. Dessa forma fica claro que mesmo com o Spotify possibilitando a chance de conseguirmos escutar diversas músicas novas e diferentes é quase impossível que saiamos da nossa bolha de conforto, com isso, preferimos ficar escutando e reouvir músicas já conhecidas. Com isso, os artistas tendem a criar músicas com o mesmo ritmo, vibe e significados de músicas já famosas, para com isso, conseguirem viralizar e de alguma forma ganhar algo com isso, por mais que não seja o estilo deles e, com isso, acaba que por monopolizar o nosso gosto e as músicas que são consumidas pela sociedade, impedindo o nascimento de novos gêneros e acabando por abafar outros já existentes até a sua extinção. Espero que tenha dado para entender mais ou menos o que eu quis dizer e sobre o que eu entendi do texto em geral e é isso galerinha!! Um beijo, até a próxima!! ✮
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