chega de autocobrança e autossabotagem

depois de pensar ter finalmente vencido a autossabotagem eu meio que voltei a praticar. Acho que começou com toda aquela situação com o J, desde esse dia as coisas tem sido diferentes e esquisitas pra mim. Mas não acho que tenha muito a ver com isso, tentando entender o que estava acontecendo percebi algumas coisas bem importantes sobre mim. Eu sei que o grande trabalho de uma vida é se desassociar aos pais, mas eu estava simplesmente me comparando com minha própria mãe, tipo, quando ela tinha minha idade, ela morava só, tinha uma filha e era uma pessoa extremamente responsável, enquanto isso eu sou assim. Mas sinceramente, acho que também me orgulho de muitos aprendizados e características positivas minhas, acho que aos 21 anos, sei coisas que minha mãe também não sabia, e está tudo bem, tivemos histórias e vivencias totalmente diferentes com a vida, somos pessoas quase que totalmente diferentes. Não existe sentido em se comparar com uma mulher de 42 anos sendo tão jovem e inexperiente assim. As vezes acho que eu me persegui com culpa, tenho dificuldade em reconhecer que mereço o orgulho da minha mãe, mas eu mereço. outra questão é que tenho medo de me desprender quase que totalmente daquela pessoa disfuncional que fui um dia, mas realmente preciso ter? digo, eu sei como a vida pode ser bonita e como mereço coisas boas, por que eu deveria me prender ao medo, nesse momento da minha vida? eu não preciso que esse sentimento continue me seguindo pra onde eu vou, não dessa forma.  Outra coisa que talvez também faça parte de mim, eu preciso balancear autocobrança, acabei de entrar na faculdade, de realizar meu primeiro sonho e eu persisti tanto!!!!! por que eu só não posso aproveitar? ir devagar, ir aos poucos e com calma, pra que esse imediatismo? quem disse que não posso só aproveitar os momentos da minha vida?  eu não preciso mais de nada disso.

Não preciso ser minha mãe, não preciso me forçar até o meu limite, não preciso ter medo desse desconhecido em específico. Hoje eu sou emocionalmenyte livre