04/09/25| Um dos adeus, M.

Já faz tempo que eu não escrevo, o motivo é que eu continuo com raiva. A raiva me deixa com menos vontade de criar algo para você, porque você não merece. Você sabe disso. Mas estou escrevendo novamente, não sei porque. Ainda estou com raiva, ainda estou com raiva... ainda estou chorando. Ainda penso em você em todos os momentos do dia, apesar da raiva. Agora estou cansado. Bem cansado mesmo. Cansado de você. Queria que você não existisse. Seria mais fácil assim, se você não existisse eu nunca teria que lembrar todos os dias o quão sou insignificante para você. Queria te fazer sofrer, mas acho que a vida já está fazendo isso por conta própria. Acho que eu devia ter te esculachado mais antes de ter te bloqueado. Talvez valesse a pena ser mandado para diretoria por ter te espancado, não sei. Isso não era pra existir.
na verdade, escrevo porque quero que, se um dia você ache esses blogs, não ache que eu parei de sentir por ter parado de escrever. Eu ainda sinto. Mas parei de escrever porque não quero pensar em você, não mais do que já penso. Quero tornar meu blog meu de novo, e não seu, porque você já tomou tudo que eu tinha. E isso é a maior verdade que eu te darei, M. Você tomou tudo o que eu tinha. Até a última gota. Espero que tenha válido a pena, porque não dá pra voltar atrás no que você fez. No que você me obrigou a passar. Eu não mereço continuar sentindo isso, apesar que sei que continuarei sentindo. Eu espero que isso doa. Porque eu quero te fazer sangrar, da mesma forma que você me fez sangrar. Quero parar de escrever sobre você para sempre.

Nath.