Backrooms

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As Backrooms

Sabe aquele papo de “glitch na realidade”? Pois é, as backrooms são tipo isso. Imagina você dar um passo em falso no mundo real, atravessar sem querer uma parede ou cair num bug da vida… e, de repente, você acorda em um lugar infinito de corredores amarelos, com carpete úmido, lâmpadas fluorescentes zumbindo e a sensação desconfortável de que não era pra você estar ali.
É como se fosse o lado B do universo: um espaço estranho, vazio e sem sentido, mas ao mesmo tempo sufocante. E o pior é a ideia de que talvez você nunca ache a saída. Tem quem diga que existem “níveis” diferentes, cada um mais bizarro e perigoso que o outro — mas todos compartilham aquele ar de sonho ruim, de déjà vu constante, como se você já tivesse passado por ali numa lembrança que não é sua.
Pra mim, as backrooms são um reflexo perfeito daquela sensação de estar perdido dentro da própria cabeça. É claustrofóbico e fascinante ao mesmo tempo. Como se fosse um pesadelo coletivo que a internet decidiu transformar em um mito moderno.
No fim, as backrooms são menos sobre monstros e mais sobre o desconforto de se perder em um lugar que deveria ser familiar, mas não é. E talvez seja isso que assusta tanto.