Sentindo demais, ponho-me a pensar:
Por que tudo dói? Por que tudo pesa?
E por mais que eu tente explicar,
o nó só aperta - e nunca começa.
Falar... Ah como queria!
Mas nem sei por onde começar.
É um aperto no peito,
um rio que transborda e onde para?
Não consigo.
Será que poderia ser mais fácil?
E se eu tentasse, só mais um pouco?
Mas o descanso me quebra - me gela -
e a mente repete de novo e de novo.
Fazer, refazer e fazer outra vez.
Todo essa luta,
sem vitória, sem talvez.
Tento entender porquê estou assim.
Penso, repenso,
e volto para mim.
Mas não chego a lugar algum.
É um caminho sem fim?
Luz no fim do túnel?
Talvez nunca tenha sido para mim.
Fiquei sozinha no breu que criei,
e mesmo querendo sair...
Nunca soube,
não sei.
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