Bom, como eu já tinha reclamado no outro post, meu amado time fez o grande favor ao Osasco de permitir que elas ganhassem alguma coisa depois de um tempo do caralho (quem dera fosse ironia).
O espírito de bom vizinho no time mineiro estava forte e a todo vapor.
Como nem só de reclamação vive a NaNa — mas também de estatísticas — vamos lá.
Ah, e antes que eu me esqueça: relendo alguns blogs, percebi que a minha explicação estava um pouco difícil de entender. Então, vou tentar melhorar.
1º Set
O Minas estava fazendo o torcedor acreditar que elas iam fazer a nossa bela dama osasquense engolir suas próprias palavras.
Mas, como nem tudo na vida são rosas e marias, tomamos 25x20.
Como vôlei é um esporte coletivo, vou falar agora das estatísticas do time como um todo:
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O nosso querido "Cusasco" fechou o set com 55% de eficiência no ataque (EFA) e 30% em contra-ataque (EFC).
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Já o nosso glorioso "Quinas Tênis Clube" teve 42% de EFA e 19% em EFC.
E, cara... tava ruim.
Se no Liberatti o clima tava péssimo, no UNBH estava mil vezes pior, porque elas simplesmente NÃO CONSEGUEM SEGURAR VANTAGEM.
Parece que elas esquecem como se joga vôlei. Erram ataque, tomam largadinha porque não tem ninguém cobrindo a posição... é trágico.
E se fosse só no ataque, tava menos pior.
O Minas foi, literalmente, abaixo do Osasco em todos os fundamentos do vôlei.
E olha que o Osasco tem muita "pantufeira" (risos).
Recepção (pós e perf):
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Quinas Tênis Clube: 55% e 27%
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Osasco: 67% e 33%
Sabe por quê? Porque nossa Natália estava com o passe certeiro, e o Minas achou de sacar nela o jogo inteiro, mesmo ela estando bem.
Pelo amor de Deus, tem a Brait na quadra!
É claro que a opção mais viável é sempre sacar na Natália, mas nesse dia em específico, alguém na arquibancada gritou:
"EU SEI QUE VOCÊ COME XERECA ESCONDIDA!"
E aí... atiçou a fera.
A líbero titular do meu rival (Brait) teve 75% e 25% de recepção (pós e perf),
e a porra da Natália teve 69% e 38% — quase a mesma da líbero titular, sendo que ela é quase um bonecão de posto no quesito recepção.
E eu posso falar tudo dela:
Que ela é ex gay, que ela é fura-olho, que já roubou a namorada da colega, que é doida pra pegar uma lá do time, que é ela quem veste as calças nessa relação, que já brigou com a ex nas redes sociais, que catou a mulher da próxima e largou depois, que fingiu que não tinha comido a ex, que comeu uma mana do time e finge que isso nunca ocorreu, que comeu outra também, mas deixa baixo...
MENOS que ela não é decisiva.
Enfim, tenho raiva da mana.
Se alguma alma penada estiver em São Paulo — mais precisamente em Barueri — diga que um viado do SpaceHey mandou um beijo.
2º e 3º Sets
Já tava tudo ruim. Nem Jesus acreditava na vitória.
Se nem as jogadoras acreditam, quem seria o torcedor pra dizer o contrário?
E, por sua vez, o Osasco estava deitando e rolando naquela arena, aproveitando que o time mineiro já tinha morrido em quadra.
Sério, quem viu o jogo sabe: tava um clima de velório. Nem Baile da Penha animava aquele povo.
E isso se refletiu nas estatísticas:
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O Minas conseguiu 5 erros de saque no segundo set, enquanto o Osasco teve apenas 1. Olha a vantagem absurda.
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No bloqueio, o Minas foi melhor: 6 a 2 — mas não é só de bloqueio que se faz um jogo.
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Por incrível que pareça, elas nem formaram tantas jogadas ruins no 3º set.
Passe (perf):
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Osasco: 27
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Minas: 17
Passe (pós):
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Osasco: 48
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Minas: 40
Último Set
Não tinha mais Minas em quadra.
Era o Osasco só macetando bola no chão. Cravada? Temos!
Block? Também!
Saque? Também... não. Foram 4 a 1 em erros de saque pro Osasco. Já estavam exigindo muito delas.
A situação do Minas estava tão crítica que:
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Elas conseguiram ter -6% de EFC
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Enquanto o Osasco — sem ar puro pra respirar, até porque São Paulo só tem árvore ou drogado — fez 15%
EFA:
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Minas: 33%
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Osasco: 19%
Recepção (pós e perf):
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Osasco: 53% e 21%
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Minas: 33% e 14%
Elas estavam em quadra só por estar mesmo, porque jogar que é bom...
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