Como um verme dentro de mim o silêncio recaí-se me consolando me torturando me odiando.
O que fazer quando o ódio vem de dentro? Como um veneno em minhas veias me corroendo o saber-te de sua insignificância patética e equivocada o nada. Sabe-se que é odioso. Um ser pavoroso. Como um poeta arrancando suas tripas em um laranja florescente. Descartando tudo que o faz se odiar até que nada sobre do pobre luar. Ele nunca mais deve voltar.
Pois seu ódio corroeu teu mundo patético feito de palavras e laranja. Rasgando perfurando torturando solucionando. Tudo que ele toca fica odioso. Tudo que ele faz se torna cinzas. Tudo que ele produz vira notícia. Sempre que ele tenta vira poeta. Por isso desistiu-se de levantar. Desistiu-se de odiar. Motivou-se a voar.
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Alanzoca_o_gay
@o@