Nebulosas - Narcisa Amália

Oiii gente, e é……mais uma vez…. eu vim falar de LIVRO!!! Parece que eu só tenho livros para falar sobre, mas gente, infelizmente COMVEST e FUVEST não nos perdoam (e o ED - meu professor de literatura - também não). Como o Ed também obrigou a sala a ler sobre “As Nebulosas” e eu não entendi BULHUFAS quando eu li, já que era uma poesia super complicada, eu vou procurar explicar o mínimo que eu entendi aqui, fazer algumas análises em relação a elas, a autora e tentar encontrar uma caracterização devido seu contexto histórico. Basicamente, uma recapitulação do livro, para mim, e uma apresentação dele e explicação para vocês!! Todos saem no lucro~~

(vou ver vídeos, comentários, e também tentar eu mesma analisar, então é uma mistura de muita coisa junto)

Quem foi Narcisa Amália?

Foi uma poeta romântica, abolicionista, que nasceu em 1852 e publicou o seu primeiro livro em 1872 (“Nebulosas”). Ela foi uma poeta que ocupou um espaço privilegiado na sociedade, como dentro da editora Garnier, que era uma das mais importantes da época no Rio de Janeiro. Era conhecida como a “musa dos livres”, era uma feminista muito importante, visto que, nos seus textos críticos que ela publicava em jornais ela expressa toda essa consciência crítica que ela tem de ser uma mulher intelectual poetisa, já que, por ser mulher acaba sofrendo essa hostilidade, menosprezo e a falta de acesso a educação, que era limitada para homens, as únicas diciplinas que eram dadas nas escolas somente para meninas eram diferentes das que os homens estudavam. Também fala do costume que os homens da literatura tinham de ir para Coimbra, França ou Lisboa para estudar mas as mulheres já não tinham esse acesso, esse direito.

É considerada uma jornalista profissional da época, rompendo com as expectativas populares da época, pois, esperavam que ela escrevesse sobre o amor ou desilusões amorosas, mas ela escrevia sobre a independência do Brasil, sobre a política daquele século.  Muitos poetas apreciam ela, até o escritor Machado de Assis, recomenda seu livro “Nebulosas”, além dela ser a inspiração de muitos, recebendo até poesias em seu nome. Além disso, ela também recebeu muitos prêmios, como a Lira de ouro. 

Porém, com o passar do tempo ela foi apagada e esquecida do meio literário, como diversas outras, já que não entraram na história da literatura brasileira, nem nos registros oficiais da literatura. São esses registros que perpetuam o cânone literário, ele que elege os escritores eternizados, tornando-os conhecidos, como José de Alencar, Gonçalves Dias, etc. Portanto, por causa de não terem sido registradas pelos historiadores, que na maioria eram homens, ou quando chegavam a ser registrada era por meio de um comentário hostil, um certo menosprezo, ou até mesmo como uma anotação de rodapé, não fazendo uma devida análise e consideração da obra e da importância dela e de outras mulheres.

(EU JÁ TINHA TERMINADO ESSA PARTE MAS EU DESCOBRI QUE ELA VIVIA EM UM RELACIONAMENTO ABUSIVO NO SEU SEGUNDO CASAMENTO, ele era ciumento, E QUE ERA TÃO LOUCO, QUE PREGOU A JANELA PARA ELA NÃO FICAR NELA. Além disso, ela era muito visitada por poetas e até por Dom Pedro. Mas voltando pro marido louco, ela ficou cansada e abandonou ele, levando a filha Violeta pro Rio com ela. Depois de ser abandonado, ele começou a difamar ela  falando que os poemas dela não eram dela de verdade e tals. Ele jurou que ia conseguir!)

"O cânone não é neutro, ele é, sobretudo, político"

Sobre a obra

Bom, o livro em si apresenta as 3 fases do romantismo, portanto, é possível ver diversas poesias com diferentes características que se identificam com  as de poetas que são muito famosos. Da primeira fase, fica evidente a exaltação da natureza pátria, o saudosismo em relação à infância, que se mistura com a nostalgia e a sinestesia que, por meio da descrição detalhada, é possível sentir. Da segunda fase, é notório a melancolia em relação ao que se passou e não volta, a fuga por meio da morte, os problemas da vida dela que são retratados, como sua primeira separação, além de mostrar a fragilidade da vida humana e dos sentimentos humanos, que podem desestabilizar o ser. Por fim, da terceira fase, fica claro o caráter abolicionista que ela possuía, principalmente, quando é demonstrado uma certa simpatia e apego nas dores dos escravizados, o que era algo ultraje na época, visto que, ela era uma mulher branca e de classe média, dessa forma, fica óbvio como ela estava inserida no meio político, não só nacional mas também internacional, sabendo de todos os acontecimentos no mundo, além de ser muito pró ativa contra a escravidão e um grande ícone feminista.

ENFIM GENTEEEEE!!!! Foi isso e eu espero que vocês tenham gostado e entendido um pouco mais sobre ela. Eu ainda vou continuar vendo algumas vídeo aulas, mas só mais perto da minha prova do livro, ou seja, quarta e caso tenha algo interessante e eu achei legal, eu volto aqui e adiciono. 

Até a próxima!!
beijinhos<3