
Reviews dos shoppings então:
Pátio Belém: ex Iguatemi, antigo, pequeno (quase apertado demais) e parece que parou no tempo, o que pode ser uma coisa ruim na verdade, mas no dia de semana da hora do almoço a praça de alimentação é a pior coisa q existe. Apesar disso, adoro as claraboias no meio. Boa parte do piso ainda é do estilo antigo indo de contra a maioria dos shoppings da cidade e seus porcelanatos impecáveis, eu acho um charme, porém deixa tudo com uma cara de obsoleto, velho, eu acho liminar nos dias de pouco movimento. Perto do centro comercial então a frente sempre é aquela bagunça de comércio e ônibus e carros e gente te vendendo coisa. As lojas são bem meia boca mesmo, atualmente tem a promessa de uma Daiso lá então esperem mais jovenzinhos de escola vindo passear no andar da Leitura, que aliás foi a primeira Leitura da cidade antes da substituição da antiga Saraiva no Boulevard. As Lojas Americanas de lá tão só o bagaço (como toda boa Americanas) mais do que o normal, a loja diminuiu consideravelmente.
Castanheira: Esse eu nunca mais fui, acho que desde 2019 eu não sei muito sobre as atualizações e de como ele tá ficando com tanta obra na faixada e tudo mais, porém eu consigo só me lembrar do que um dia ele foi, no passado e início dos anos 2000. Amava os vidros da frente, e adorava os murais pintados das paisagens de pontos turísticos da cidade, queria muito saber quem era o artista. Minha memória mais viva é de procurar sapato pra ir pra escola na Yamada, aquele furdunço de coisa jogada no chão igual fim do mundo. Lembro daquele elevador panorâmico que eu nunca entrei porque tenho medo de elevador mas sempre quis saber como que era, e daquele chafariz que eu nunca vi funcionando, só em vídeos da época. Enfim, tenho que agendar uma visita mais recente, porém sinto que vou ficar meio melancólica por conta das mudanças, mas tanto faz é só um shopping, só espero não ter assalto.
Boulevard: É o que eu mais frequento, tem todo o design de classe média alta, fica no centro da cidade, doca né gente. Apesar que hoje tá o maior caos ir pra lá com todas essas obra no valão da frente. As lojas de lá tem pra todo gosto, mas a grande maioria é aquelas minúsculas de marca de luxo com preço exorbitante q vc nunca vê ninguém comprando lá dentro. A Americana de lá é a melhorzinha, a Leitura fez um uso do espaço melhor do que a antiga Saraiva, e esse é o único shopping com loja Lego então eu gosto de ir lá pra brincar um minuto ou dois. As redes anti se-matamento são o charme do local, eu diria que são meio "enviromental storytelling" e uma ironia bem interessante de se ter num lugar voltado ao consumismo e ao status quo. A praça de alimentação tem umas mesas gigantescas roubadas do rei Arthur e dos seus cavaleiros, e as toronas de madeira no meio da passagem comum nos corredores são também outra coisa irônica de se ter num lugar desse, quase que uma caricatura crítica, eu acho incrível.
Grão Pará: Imenso e meio vazio eu poderia dizer? Na verdade ele é ótimo se você quer praticar jogging ou marcha atlética lá dentro de tão longo (só perde pro Parque de lonjura das coisas). É o queridinho dos ricassos de BellHell porque pra ir pra ele você é obrigado a ter carro (aliás deve ser o shopping com a área de estacionamento mais ginorme de belém). De frente pra condomínios hiper caros e luxuosos ele tem que ofertar tudo que essa galera curte, adorava passear na TokStok pegando ideias pra decorar minha casa no The Sims. Lá tem Coco Bambu onde você vai pra comer camarão superfaturado, Roxy Bar pra comer aquela farofa de ovo da ostentação, com o prato com o nome do cara que se escondeu no buraco e virou meme por ai. Eu não sei como são as salas de cinema lá, diziam que tinha até cama pra deitar e assistir filme mas devem ter tirado talvez pelo pessoal confundir com motel. É um dos únicos lugares da cidade pra assistir show em cinema, pelo menos no início, mas acho que agora a maioria deve ter, sei lá. Finalmente a cereja do bolo, a praça de alimentação que parece um aeroporto pra mim, com uma vista pro nada pra lugar nenhum. Todo mundo diz que é uma das piores de Belém mas onde mais você vai encontrar um pé direito mais alto sem motivo do que aquele? Maravilhas da arquitetura. E não esqueça que tem até ônibus que te deixa na porta olha só que legal, perfeito pros gringos cop 30 virem olhar (só olhar também, porque é tudo caro). Parque: Ele, que resolveu se esconder detrás de outro prédio, eu considero o shopping mais longo de todos, longo mesmo ótimo pra praticar corrida, tem como atrações uma Daiso e aquele café chiquetoso pra ir e falar "o robô me serviu um pingado de 20 reais" (sem falar aquela propaganda chata no insta q vocês sabem qual é). Nunca mais fui lá na realidade, lembro que a praça de alimentação tinha umas decorações quadradas vermelhas, acho que pra representar que ali é só um cubículo mesmo, não sei. De qualquer maneira um bom shopping do povão da Augusto Metemedo. Preciso visitar mais recentemente.
Metrópole: Fui poucas vezes e me perdi lá dentro, parece um labirinto com sobe e desce. A praça de alimentação é meio grande demais mas nada de mais. Tem o pula pula q é bem divertido. É um shopping estranho, parece diferente dos demais do centro da cidade, e é mais de Ananindeua do que propriamente Belém, mas tanto faz afinal é isso que significa a palavra Metrópole. Preciso fazer outra visita para melhor análise. Menções Honrosas: Shoppings que não são shoppings. Os Plutões do Sistema Solar. Galeria Portuense: Adoro o conceito da loja que é só vitrine, tudo exposto e visível, parecem um monte de aquários de roupas e manequins. Tem de tudo em roupas e eletrônicos, e quem é gamer nerd tem que conhecer esse lugar, pelo menos saber que existe né, os preços ai eu já não posso te garantir muito não. É o do povão que a maioria ignora só porque é velhinho. It Center: Um nano shopping, que antes não tinha nada era só pra pegar ar condicionado, era só o finado Nazaré e quando ele morreu, quase que ele morre junto, porém hoje tá vivíssimo, cheio de coisa e gente, toda hora loja nova e tal. É no meu setor então eu posso falar com mais propriedade. Ele tem a vibe de velho e obsoleto como é o Pátio, mas numa escala maior, e que fica mais discreta, com tantas mudanças que ele teve na entrada pela Pedro Álvares. É super maluco que você entra pelo térreo, sobe e vai pro térreo também, é contra as leis da física. Tem a maior Americana que que eu já vi e que continua como era antigamente (com menos cara de que passou vendaval). Não tem uma praça de alimentação expressiva de verdade, e sim duas micro pracinhas de alimentação divididas nos dois "andares". A loja de material de construção que antigamente era o carro chefe foi enxuta quase seca, e o espaço que era agora virou um dos maiores espaços liminares de Belém, recomendo tirar fotos antes que a Lagoinha dos Valadão consuma tudo (deus o livre curuzes). Tirei algumas fotos mas como não é o foco do post deixo pra próxima. Onde era o Nazaré agora é a Casa Freitas, loja do comércio fora do comércio. Espero que nesse final do ano voltem a pendurar as árvores de Natal de ponta cabeça e as gaiolas na sacada da Senador Lemos eu acho muito engraçado essa decoração. E é isso, talvez eu esqueci de algum, mas se não tá no post é porque não visitei nunca e não ou falar do que não vi né
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