O inferno sou eu.
O inferno é minha mente
e eu sinto minhas veias queimando em sofrimento eterno.
Em vida fui Orfeu,
eternamente sozinho, perturbado e atordoado.
Tentando ir em busca do que é meu
e sempre sendo morto, torturado... tudo, menos amado.
Nunca fui, nem serei, um ser superno
porém não mereço que abram meu sterno.
Que o revirem, puxem e amassem,
depois retirem minhas entranhas e assem.
Para quem me mata dia após dia se deliciar com minha dor uma ultima vez
E como tudo, como sempre, se vestindo de cortês.
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