Uma futura história

Origem 


Na China antiga, mais precisamente na Dinastia Qin, existia um imperador que sonhava em ter um filho forte, com a força de um guerreiro, e que fosse tão inteligente que pudesse liderar sem medo o seu império. Mas, para a infelicidade do imperador, sua mulher, a imperatriz, mal conseguiu gestar seus herdeiros devido à sua fraqueza debilitada.

O imperador, ao enfrentar isso como um desafio, prometeu aos deuses que o abençoaria com um herdeiro, o que tanto sonhava. Os deuses, com tamanha determinação, realizaram o desejo do velho imperador, dando à sua esposa um fruto que a deixa forte o suficiente para gestar.

Passaram-se 9 meses e a criança tão sonhada nasceu. O imperador, contente em ouvir os choros e berros do seu filho, caiu em lágrimas de tamanha alegria. Quando entrou no quarto para vê-lo, a imperatriz estava chorando, mas não de felicidade, e sim de tristeza.

O imperador, confuso, questionou qual seria o problema que a imperatriz estava enfrentando. Com os olhos lacrimosos e o rosto atordoado, ela disse:

"Me desculpe...e-eu..."

O homem, apressado, foi olhar seu filho, e quando o viu, o choque foi imenso. Uma menina, com cabelos negros como a noite, igualmente como seus olhos, e as bochechas arrebitadas.

Os olhos de alegria do pai se transformaram em ira e decepção. O imperador questionou os deuses, os quais prometeram um belo menino forte e inteligente. Os deuses lhe disseram:

“Não nos diga que ela é uma incompetência nossa, e não duvide de sua capacidade. Ela será tão forte quanto você imaginou que seria.”

"Mas... não, não, não pode ser verdade, eles... eles me prometeram um menino, um homem para serem meus herdeiros", diz o imperador, desacreditado com a visão que estava tendo de sua filha.

A imperatriz, que tentou se recuperar, mudou-se do imperador, mas ele fitou os olhos em sua esposa. "Meu querido... por favor... eu lhe peço, não faça nada a ela. Podemos tentar novamente... não é?", suplica a imperatriz, abalada.

Ela não tem culpa, mas conhece o marido que tem: orgulhoso e arrogante quando nada sai de acordo com seus planos. O que ela poderia fazer? Pobre mulher.

Ele arfou, olhou pela última vez para a menina, que agora estava chorando, e saiu do quarto sem dizer uma palavra, deixando ali a imperatriz e sua... filha?

A imperatriz passou a noite chorando e se perguntou: "Por que? Os deuses o amaldiçoaram?" Ela não sabia, apenas chorava da sua própria frustração.

No dia seguinte, a imperatriz acordou com as risadas da pequena garota, que estava brincando com os dedos. A imperatriz, ao se lembrar que sua filha não tinha um nome, transmitiu.

“Não posso negar que você seja um bebê tão bonito e saudável”, disse a imperatriz. "A partir de hoje, seu nome será Mei, Mei-Huan."

Mesmo que a mãe estivesse decepcionada consigo mesma por não ter o filho tão estimado, ela estava feliz. Feliz por agora poder carregar seu bebê nos braços, que estava vivo e saudável.


(Futuramente pretendo mudar a história,isso é apenas a base que eu usarei)

Esta história é baseada em uma backstory da minha personagem


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