Eu sou a minha droga.
Tornei-me na heroína e
Isolação que Deus queira que fosse.
(Fui eu a querer)
Não sou nada mais, mas
A droga nas minha veias.
Elas vão explodir um dia
E eu não me vou importar,
Porque já não vou ser eu.
Só me resta a minha alma,
Até que tudo se dissolva com
O cozinhar na colher,
Á luz das velas.
Burbulharei pelos céus fora.
Ferverei, tal como já começo a aquecer.
Bum!
(É o som que vai fazer o sol)
Não te posso deixar
Porque a sombra não pode deixar o corpo.
Sou alguém, uma pessoa
Que não o conseguiu ser.
O meu mundo arde.
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