333 - Matuê

Eu vou fazer mais um comentário sobre esse álbum mesmo, pois, eu já escutei ele mais de uma vez e, por incrível que pareça, eu gostei dele, mesmo sendo do Matuê. Eu não tenho tanto esse costume de acompanhar a vida dos artistas, tanto que, não sei nada sobre a vida pessoal de nenhum artista, além do básico,  e eu nem sabia que ele iria lançar um álbum(fiquei sabendo por amigos na escola mesmo).

Ele lançou já faz um tempinho, dia 9 de Setembro desse ano, e até que é um álbum bom. Em primeira instância, vou dar a minha mais sincera e, não tão relevante, opinião sobre o álbum, já que, vai ser tudo baseado no que eu acho e sem um certo estudo prévio.

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Bom, até onde eu conheço o Matuê esse álbum varia bem do seu estilo normal, eu senti principalmente que ele tentou fazer, talvez, um redescobrimento do seu próprio estilo, porque, isso foge muito da realidade das músicas dele. Ele conseguiu misturar o que ele já tinha de base e trazer novos estilos, fazendo uma mistura bem experimental que eu, pelo menos, até onde me lembro não escutei nenhuma música dele assim. 

A música que mais me cativou foi “O som”, a sexta faixa desse álbum. Essa faixa foi a primeira do álbum que eu senti bem explícita essa junção de estilos e tentativa de mudar e explorar novos gostos e visões, tanto que por isso tornou-se uma das minhas músicas favoritas dele. Essa canção tem uma pegada mais pop, não um estilo Taylor Swift,  mais uma mistura de música eletrônica, com brincadeiras com mudança de voz e ainda uma guitarra bem marcante e uma batida “dançante”.  Isso torna ela muito contagiante e grudenta, mas não aquele chiclete que você fica com raiva de escutar rodando milhões de vezes na sua cabeça, uma música chiclete que te faz ir pra realidade da música e te manter nesse loop de querer escutar, por ela ser uma experiência nova, principalmente para, como eu, novos ouvintes do cantor.

Logo após essa faixa, percebe-se que a pegada do álbum muda totalmente do que foram as músicas do início, como se o cantor estivesse preparando o ouvinte para essa mudança, gradualmente. Outra música que eu gostei bastante, novamente pela grande diferença das músicas comuns dele, foi a “Like this!”. Ela é uma das músicas, além da outra que já citei, que eu senti muito essa pegada experimental agressivamente e isso se dá pelo fato dele cantar a música inteira em inglês. O que é até incomum, nem tanto, mas ainda sim meio “uau”, nem todo mundo espera, já que normalmente as músicas possuem só alguns trechos em outras línguas. 

Agora, só de escutar a primeira música do álbum dele “Máquina do tempo” dá pra notar muito a imensa diferença que ele teve nesse salto de 4 anos. Ainda percebe-se que ele já tinha uns toques eletrônicos mas não tão forte igual no “333”. Na numerologia o significado mostra que o número 3 simboliza o crescimento e que existe uma síntese presente, a união de elementos diferentes.  Representa também o princípio da expansão, do aumento, crescimento e abundância no nível material, mental, emocional e espiritual. Isso é basicamente uma explicação do álbum, não é por coincidência que esse foi o nome escolhido. Num geral,  fiquei surpreendida com essa mudança e se esse estilo fosse explorado mais, tenho quase certeza, que poderia atrair muitos mais ouvintes e pessoas interessadas.   

Foi isso gente!! Era só um comentário mesmo sobre o álbum, porque ele é bem interessante e eu recomendo vocês escutarem caso queiram um estilo novo para conhecer.

(Fiquem com o álbum inteiro pra vcs, é oq ta tocando no fundo!!)

Muito obrigada pela atenção!! 

Beijinhos :)