Eu vou morrer, eu estou morrendo, a cada dia mais eu chego perto do fim, sem o amor que eu queria e sem a vida que eu vivi, sem seus braços me segurando para não pular, você tenta me impedir, mas eu já estou sucumbindo.
Pra lá.
Pra lá!
Lá eu sobreviveria, sem seus dedos amargos me esmurrando para fora do telhado, me ame até que meus olhos escapem e meus ossos sangrem, sua vida não foi oferecida a mim a toa, você se amou o suficiente para escolher me odiar.
Em algum outro lugar eu não perdi para os fracos, para aquilo que me tirou deste mundo, que me levou para longe de seus tiros e sua poesia, você deveria me esculpir em lama para que corpos possam apodrecer acima de mim.
Eu lhe amo mais do que já pude me amar, e para meus amigos, apenas um adeus é o suficiente para me fazer sofrer, depois dessa despedida e minha arma com o gatilho acima da minha cabeça eu me convenci,
Você nunca me amou.
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