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Category: Writing and Poetry

Descobrindo o space 🙃

Decidi iniciar com uma poesia, apenas lembrando da época que eu me inspirava.


Fria, como vez e necessidade, não importa o motivo

Seja ele fútel ou ralo, a beleza cortante da saudade

Não resida em seus motivos belos, e sim em sua intensidade

Para algumas baboseiras demoradas que se sentem de forma rara

Para outros algo frequente que chega a ser dolorido

Dor essa que chega a ser nostálgica..

Ah dor nostálgica da saudade, conveniente em casos importunos 

Mesmo que alguns ousem tratar esse sentimento genuíno

Com tal malícia ao ponto de se desfrutar dessa linda e genuína

Saudade, até se darem por satisfeitos e encontrarem felicidade

E quanto a tal genuíno e pura saudade? Está corrompido 

Por tal malícia começa a privar-se a si mesma de sentir

De forma tão pura e genuína novamente por medo

Medo de deparar-se com tal malícia novamente

Mesmo que no fim, após tanto se negar isso preconceito

A própria saudade nesse baile de espinhos...

Oh pobre e sinceramente saudade, 

Ao invés de procurar seu raro anjo de ouro

Prendeu-se sem medo de encontrar tais demônios maliciosos

Pelo caminho, esqueceu-se que para chegar no seu anjo

Precisaria provar do veneno e dos pecados desses demônios

E após provar esse sabor de pecado o anjo iria banhar-le

De proteção e amor, e nunca mais permitiria tal malícia

Em si novamente

Mas a saudade por outro lado... Não pensei nisso

Se prendeu nós demônios, e quando foi atrás do anjo

Não tinha mais luz, eram só demônios que esperavam

Perceber do destino que ela mesma se colocou devorando assim

As chances e as luzes dos anjos que um dia pensaram em iluminar

A pura e pura saudade

E sabe disso, a saudade mucha... Como uma flor acabada

Ela prefere esperar o seu fim e muchar-se do que ser corrompido

E encarar esses demônios maliciosos...


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