Decidi iniciar com uma poesia, apenas lembrando da época que eu me inspirava.
Fria, como vez e necessidade, não importa o motivo
Seja ele fútel ou ralo, a beleza cortante da saudade
Não resida em seus motivos belos, e sim em sua intensidade
Para algumas baboseiras demoradas que se sentem de forma rara
Para outros algo frequente que chega a ser dolorido
Dor essa que chega a ser nostálgica..
Ah dor nostálgica da saudade, conveniente em casos importunos
Mesmo que alguns ousem tratar esse sentimento genuíno
Com tal malícia ao ponto de se desfrutar dessa linda e genuína
Saudade, até se darem por satisfeitos e encontrarem felicidade
E quanto a tal genuíno e pura saudade? Está corrompido
Por tal malícia começa a privar-se a si mesma de sentir
De forma tão pura e genuína novamente por medo
Medo de deparar-se com tal malícia novamente
Mesmo que no fim, após tanto se negar isso preconceito
A própria saudade nesse baile de espinhos...
Oh pobre e sinceramente saudade,
Ao invés de procurar seu raro anjo de ouro
Prendeu-se sem medo de encontrar tais demônios maliciosos
Pelo caminho, esqueceu-se que para chegar no seu anjo
Precisaria provar do veneno e dos pecados desses demônios
E após provar esse sabor de pecado o anjo iria banhar-le
De proteção e amor, e nunca mais permitiria tal malícia
Em si novamente
Mas a saudade por outro lado... Não pensei nisso
Se prendeu nós demônios, e quando foi atrás do anjo
Não tinha mais luz, eram só demônios que esperavam
Perceber do destino que ela mesma se colocou devorando assim
As chances e as luzes dos anjos que um dia pensaram em iluminar
A pura e pura saudade
E sabe disso, a saudade mucha... Como uma flor acabada
Ela prefere esperar o seu fim e muchar-se do que ser corrompido
E encarar esses demônios maliciosos...
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