PT-BR : enciclopédia dos poemas marzíneos : 01

Azul

azul, da cor do mar

da cor do céu caindo

as lágrimas salgadas estão vindo

azul da cor de quando a noite está calada, sem falar

e tudo manipula para nos assustar 

sussurrando "durma bem" em meu ouvido e saindo

com as estrelas derretendo até chegarem em meus pés 

e me quebrando simplesmente, ao invés de me ajudar 

meu corpo está frio, estou a desintegrar 

e meus olhos azuis, quando uma vez abertos, se põem a fechar

você estava dançando com o meu corpo torto, morto

e eu não vejo a hora de descansar. 


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