my book (Little Bunny In The Hell)


                                                  Little bunny in the hell

                 

(This is a work in PT-BR. Translate if it is not your language)



CAPÍTULO I: Future regret.


 O pequeno coelho... Ele andava pela rua. Não feliz, não triste, apenas existindo. 


Ele voltava da escola, caminhava enquanto ouvia sua playlist, "The drug in my head", era uma playlist legal... Que o fazia imaginar cênarios interessantes. Ah... O pequeno coelhinho avistava um "predador" a dístancia, isso o deixava ansioso. A velocidade de seu passo aumentava, por algum motivo. Será que foi algum preensentimento? 


  Uma mulher alta caminhava em direção a ele, ela era muito alta, tinha traços bonitos e intimidadores, parecia uma modelo. E com certeza, era como um predador para o pequeno coelho. Ele não poderia ir em alguma direção contrária. Ele tinha que obrigariamente ir naquela direção. Algo deságravel para ele. E...


  O coitado caminhava mais rapído para sair dalí. "Mas que desgraça... Saí daqui guria desgraçada- ANDA PRO OUTRO LADO IRMÃO, SAI DAQUI PIRANHA NOJENTA". Ele pensava, um pensamento meio agressivo... Talvez só esteja com medo. A mulher parecia bem dístraida, presa em seus pensamentos e tomando um café do Starbucks, provavelmente voltando do trabalho. Parando para reparar em sua aparência, ela lembrava um lobo intimidador, com certeza alguém que o devoraria. Ela estava perto. Tão perto que o coração do nosso pequeno coelho, Angel, parecia disparar com medo. Ele travava no meio da calçada. A mulher nem se quer parecia reparar em quem estava caminhando junto a ela, e, acidentalmente ela esbarrava nele, derramando um pouco de café gelado. "TU É CEGA MANA...". Angel pensava. "Puta que me pariu... Essa camisa era a única bonita que eu tinha... É BRANCA...". A mulher finalmente parecia acordar para a realidade e perceber o que aconteceu.


— Ah... Desculpa menino, eh... Meu Deus- É, desculpa... 


— Eh...


"Meu deus, como responde?". Ele pensou antes de responde-la. 


— N-Não tem problema... Tá tudo bem... Eh... TCHAU-


  Ele gaguejava enquanto tentava falar, realmente não se dá bem com conversas. E não, não estava tudo bem. Ele queria a explodir naquele momento, mas estava muito envergonhado para diálogos.

A mulher segurava seu braço o empedindo de ir embora. O garoto tremia enquando seu coração disparava. 


— Calma, é... Quer algo como pedido de desculpas? Posso lhe dar algo em troca... Tipo um sorvete. 


  Ela sorria enquanto falava, por que naquele momento o ar "intimidador" sumia por completo? Era confortável. O garoto parecia se acalmar com aquilo, mas, ainda estava com certo medo dela. 


— Tá bom, pode ser. É... Agora?


  Angel, não seja burro. 

A mulher ria. 


— Ah... Agora? Não é uma boa hora, talvez depois... 


Ela fazia alguns segundos de silêncio e então continuava sua frase. 


— Quer meu número? Aí posso conversar com você direitinho... Ok? 


 Por algum motivo o tom de voz dela era como se ela falasse com uma criança, quantos anos ela achava que ele tinha? 

 O garoto pensava por um curto momento, era estranho se pedir isso...  "Oxi "mermão" quer meu número pra que? "Bagulho" estranho... Tenho nada a perder também, então foda-se" 


— Ah, p-por mim tudo bem, é... tá bom-


  Que escolha estranha nosso pequeno coelho fez, pegar o número de uma desconhecida? E logo de uma pessoa tão intimidadora? Com certeza uma má escolha... Mas fazer o que agora estava feito. Ele a olhava, prestando atenção em todos os detalhes de sua aparência. 


— Ok... Pera aí- 

 

  Ela pegava seu telefone e parecia olhar algo. 


— Merda.


  Parecia que alguma coisa tinha ocorrido. Ela olhava melhor e lhe apontava seu celular mostrando seu número de telefone. 


— Anota aí e me adiciona depois... Tenho que ir embora. 


  Sua voz parecia ficar mais séria, talvez algo importante, ou preocupante tinha acontecido? Isso realmente não era da conta do garoto, que nem se quer teve a preocupação de pensar sobre. O pequeno pegava seu telefone e anotava. 


— Pronto, anotei.


  Ele sorriu, talvez em tentativa de não parecer tão desanimador. 


— Ok... Agora, tchau, tenho que ir rapído. 


  Ela saía caminhando com um pouco de velocidade. "Tá bom então." Ele voltava a caminhar sem pressa, nem tinha alguma hora para voltar na verdade. 

Passavam-se alguns minutos e o pequeno, com aparência tão infantil e delicada, entrava em uma periferia, com certeza não era um local que combinava com ele. O ar lá era muito diferente do que o da cidade, as coisas pareciam pesadas naquela hora da tarde, tudo quieto, fechado e parecia tão intenso. 

 Mas o pequeno parecia acostumado com tal sensação do lugar. Ele andava mais um pouco e chegava numa casa pequena e branca, com paredes mal rebocadas. "Que ela não esteja em casa... Por favor." E ele entrava. Olhando para os lados, procurando algo ou alguém. "Ela não está... Amém." Ele ia em direção ao único quarto daquela casa, passando por todos os sacos de lixo e garradas de bebidas espalhadas pelo chão. E se deitava no chão daquele pequeno quarto, enquanto olhava qualquer coisa, contando os dedos em suas mãos, os grãos de poeira no teto que caíam sobre seu corpo, nada a fazer. 

 Até que ele se lembra de algo. "Ah... Eu tinha alguma coisa pra fazer... O que era? Eh... AH-" ele pegava seu celular, procurava algo. "Aqui! Eu tinha pegado número daquela moça esquisitona... Ela vai me dar sorvete, nunca tomei." 

 

  O garoto adiocionava o contato dela, e pensava por um momento. "Pera... O que eu falo quando for mandar mensagem pra ela mesmo? Eh... Não sei, acho que só um oi deve servir..." Então ele adiocionava e mandava uma mensagem muito mal escrita e com toda certeza, burra. Apenas um "oi", o garoto ingênuo realmente achava que um oi seria o suficiente. 


  Passavem-se alguns segundos, depois minutos, depois uma meia hora. E só então a mulher respondia. Sua mensagem. "Quem é?" O garoto nem pensou que deveria ser um "oi" mais completo. "Ah... Qual meu nome... Eh... Meu deus." Ele pensava nervoso. E depois de alguns segundos lendo a mensagem varías vezes ele respondia. "Oi, sou aquele guri que tu esbarrou hoje... Lembra?" Ele enviava a mensagem, com certeza usa mais gírias do que deveria.

 Ela parecia responder rapído agora. "Ah, sim, lembro. Você tem algum horário que seria melhor para sairmos?" Sair? O garoto nem lembrava dessa parte da conversa deles de mais cedo. "Sla, qualquer hora tá dboa, tlgd? >;3" Sua conversa acabava se tornando interessante para ambos, passando algum tempo eles chegavam num assunto importante, e, com certeza estranho. "Qual seu nome? E quantos anos você tem?" A mulher perguntava em dúvida. Não se podia escutar seu tom de voz, mas concerteza seria sério. "Tenho 13, meu nome é Angel, e o seu? Quantos anos tu tem tb?". Ele era com certeza uma criança. "Ok, Angel. Me chamo Lucy, tenho 23." A diferença de 10 anos era bem notável. E estranha. "Angel, ainda está "cedo" Gostaria de vir até minha casa?" Ela perguntava antes do garoto responder a mensagem passada. E, ok... Não era cedo, era uma pergunta estranha. "Tá bom- pera ae, onde tu mora?" Que assunto repentino. "Moro em XXX." Até que era perto. "Blz, tô indo já, pera ae que me arrumo e chego aí" O garoto com certeza é burro de aceitar isso... Mas, ok. Ele se arrumava, finalmente trocando aquela camisa suja de café. Passavam-se mais alguns minutos, e ele passava pelo lixo que estava no chão novamente e corria para sair daquela periferia, passavam-se mais alguns minutos, talvez meia hora até que chegasse a rua que Lucy morava. Com certeza tinham uma realidade bem diferente, aquela rua bonita, asfaltada, sem buracos e com casas bonitas, com certeza era muito diferente da periferia que Angel morava. "Aqui é tão diferente... Que lugar bonito." Ele pensou, finalmente voltando a andar até chegar na casa de Lucy. "Que casa bonita." Novamente, aquela casa, em comparação com o "barraquinho" que o garoto morava, era muito diferente. 


  Ele batia na porta algumas vezes, esperando por alguns segundos, até que a mulher o atendia. E abria a porta. 


— Oi, finalmente chegou. 


— O-oi... É, cheguei...

 

  Ele sorria e então ela abria espaço e o convidava a entrar, e ele entrava na casa. A casa era arrumada, sem lixo no chão. 


— Demorou um pouco...


— Eu sei... É que é um pouquinho longe onde moro.


  Ele mora no "fim do mundo." e junto com o "fim do mundo" chega o fim do capítulo.


</3


2 Kudos

Comments

Displaying 0 of 0 comments ( View all | Add Comment )