✭ As nebulosas são grandes nuvens espalhadas pelo espaço interestelar (as áreas existentes basicamente entre as estrelas). Elas são formadas de poeira cósmica e gases, como hidrogênio (± 75%) e hélio (± 25%).
– "nossa Izz, apenas nuvens? que chato!" É aí que o negócio fica bom parceiro!
✭ Algumas delas nascem da explosão de estrelas massivas que se encontram no fim de seus ciclos de vida. Essa explosão, chamada de supernova – tem músicas com esse nome sim, agora você sabe o por quê! –, ejeta matéria estelar para todos os encontrados, dando origem a uma ou mais nebulosas, que podem apresentar diferentes formas e tamanhos. Surgem da simples aglutinação de átomos provocados pela ação da gravidade. Embora estejam “diluídos” no espaço, os átomos de hidrogênio e hélio eventualmente podem se atrair pela força gravitacional. Então, um núcleo formado por essas partículas, ao mínimo, começa a atingir temperaturas e pressão altas o suficiente para provocar fusões entre átomos. Essas fusões, por sua vez, emitem ondas eletromagnéticas capazes de excitar a massa de gás circundante, que passam a disparar radiação eletromagnética em comprimentos de ondas visíveis.
✭ Esse processo acaba por formar novas estrelas, daí o conceito de que nebulosas são “berçários estelares”. As nebulosas podem surgir da morte de uma estrela e, também, matrizes de outras. É como se você pudesse servir de túmulo e útero – algo absolutamente incrível e poético né não?
– Ok, explique essas incríveis nuvens. Mas você sabia que existem tipos de nebulosas? Vou explicar rapidamente, para não ficar tão extensivo :)
✭ Nebulosas de transferência – Esse tipo, normalmente, tem um núcleo quente que emite radiação ultravioleta, responsável por agitar as porções mais frias de gás que, quando resfriadas, irradiam luz visível. Por serem compostas basicamente de hidrogênio, elas apresentam uma coloração avermelhada típica desse gás. Elas são mais visíveis no céu noturno ;)
✭ Nebulosas de reflexão – As nebulosas de reflexão (também chamadas de difusas) não emitem detalhes significativos de luz visível, mas são reluzentes porque refletem o brilho das estrelas próximas – duuh aí o nome né "reflexão"–. É comum que elas se formem nas proximidades de nebulosas de emissão!
✭ Nebulosas escuras – São nuvens opacas que não emitem radiação visível e não são iluminadas por estrelas, mas bloqueiam a luz de objetos luminosos atrás delas. Por essa razão, elas ficam bem evidentes quando aparecem em frente às de emissão ou em alguma região rica em estrelas. As escuras são fontes de emissões infravermelhas, principalmente devido à presença de poeira em seu interior. Elas têm temperaturas que protegem a formação de moléculas de hidrogênio, dando origem a novas estrelas. Os observadores do céu noturno as veem como formas escuras irregulares!
✭ Nebulosas planetárias – Magníficas e minhas favoritas! Eu simplesmente amo :) Se encaixam no tipo planetário, que envolve uma estrela de baixa massa entrando na fase final de sua vida. Nesse cenário, as estrelas entram em sua fase gigante vermelha. Essas estrelas não são massivas o suficiente para produzir supernovas, por isso que no fim de suas vidas, passam a fundir o elemento hélio em seu núcleo, dando origem aos átomos de carbono e oxigênio. Quando perdem material suficiente, sua temperatura se eleva, a radiação UV emite ioniza o material circundante que elas foram ejetadas. Elas têm um papel super importante no nível galático: sua ocorrência produz átomos mais pesados, essenciais para a formação de minerais e outras moléculas.
– Ei, acabando por aqui, eu possuo uma nebulosa favorita sim! A planetária Nebulosa Anel Do Sul, localizada na constelação de Lyra (a dois mil anos-luz de distância da Terra) – muito eu, eu sei
Beijinhos do Izz ( ˘ ³˘)💗
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